ESSA MENSAGEM REFLETE EXATAMENTE O MOMENTO QUE ESTOU EXPERIMENTANDO... GOSTEI E AGORA COMPARTILHO COM VOCÊS.
Paciência é
uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao
longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos
indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem,
de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma
atividade difícil, tendo ação tranquila e acreditando que iremos conseguir o
que queremos, de ser perseverantes, de esperar o momento certo para tomar
certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha
obtido, de saber ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa,
libertando-se da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio
seguro nos quais podemos confiar, pois desperta a intuição e traz clareza. Ser
paciente é ser educado, ser humanizado e é saber agir com calma.
Ufa!
Quantas atribuições difíceis para nós aprendermos! São inúmeras qualidades numa
simples palavra: paciência. Um dom que poucos de nós têm conseguido conquistar.
Na verdade
tenho refletido que ter paciência é como poder aceitar aquilo que a vida nos
oferece, sem menosprezar nada. Um grande desafio, porque somos extremamente
controladores em tudo. Queremos que as coisas aconteçam como nós gostaríamos,
porém não temos a menor noção do que é realmente relevante para cada momento.
Apenas “achamos” que deve ser assim!
Poucos de
nós sabem, por exemplo, agir usando o poder da intuição. E quando pergunto se a
intuição já falhou para alguém, até hoje ninguém disse que ela mostrou um
caminho errado, pelo contrário, dizem que a intuição nunca erra. Porém ela só
desperta para quem tem o mínimo de paciência para ficar em silêncio, tranquilo
e em paz. Embora, nós saibamos de tudo isso, quantos de nós tem praticado? Isso
realmente é um dom que pode ser desenvolvido, basta se conhecer e conhecer as
limitações que nós temos para poder progredir, avançar e alcançar a tão
almejada paciência.
Primeiro
podemos refletir sobre o quanto estamos tendo controle emocional diante dos
conflitos que vivenciamos todos os dias. Ao conseguirmos reconhecer o quanto as
pessoas “nos tiram do sério”, é possível entender o quanto estamos nos deixando
levar por tão pouco. Onde está nosso poder pessoal para perdermos tão
facilmente a paz? Isso provavelmente nos levará a ter mais calma para pensar
melhor antes de agir, evitando ofender alguém e ser ofendido.
E se caso
errarmos, tolerar o erro. Aceitar que cometemos um ato errôneo, e aprender com
o mesmo para não mais cometê-lo. Dar mais atenção a si mesmo, vivenciar mais as
experiências e não deixar que elas passem rapidamente, ou em outras palavras,
parar de querer ter pressa para resolver tudo e para fazer as coisas. Quase
todos os ocidentais têm uma mente tão ambiciosa que é incapaz de ter momentos
de relaxamento. Não conseguimos nos oportunizar momentos de calmaria e quando o
fazemos nos culpamos.
Por que
querer tudo para ontem? Por que ter que resolver agora? Será que aquilo que
viemos protelando deve ou não ser resolvido?
Para saber
o que fazer nesses momentos de dúvida, é preciso aprender a ter paciência.
Resolver uma coisa de cada vez para saber qual a melhor decisão a ser tomada.
Deixar aflorar mais a intuição, que só é desperta aos que conseguem não pensar
em nada. Pois a nossa mente é muito contaminada e para ela nos desviar do
caminho mais correto, é bem fácil. Basta pensar em mil coisas ao mesmo tempo e
tentar encontrar uma resposta nesse turbilhão para ver. Nada vai fluir. Ou
melhor, tente fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo e veja qual fica pior,
porque nenhuma ficará bem feita.
Fizeram uma
pesquisa com especialistas os quais queriam verificar se realizar muitas
tarefas ao mesmo tempo era uma especialidade dos jovens de hoje ou não. Aqueles
que possuem o hábito de olhar televisão, jogar no computador e “brincar” no
telefone ou fazer muitas coisas juntas, tem sérias debilidades neurológicas,
entre elas nem preciso dizer que é falta de atenção.
Outra
coisa: ter paciência não é engolir “sapos” e deixar as pessoas fazerem o que
querem conosco. É simplesmente aprender a aceitar, compreender melhor os
acontecimentos e extrair o aprendizado. Quem acha que tem paciência por ficar
quieto e apático não está praticando esse dom consigo, só com os outros, o que
não é nem um pouco saudável. Então, reflita como você tem praticado esse dom e
mude o que puder e for necessário.
Por Cátia
Bazzan
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Cátia: catia@luzdaserra.com.br
FONTE: http://www.luzdaserra.com.br/1664/o-dom-de-saber-esperar/