O neurocientista Ivan Izquierdo diz qual sua
motivação para o futuro e como se prepara para os próximos anos.
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Quem sou eu
- Angela Meirice
- PEDAGOGA - especialização em PSICOLOGIA ESCOLAR - Coordenação Josefina Castro e PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA, INSTITUCIONAL E HOSPITALAR - Coordenação da Pp - profª Genigleide da Hora - Mestranda em Educação Inclusiva.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
EXERCÍCIO PARA A MEMÓRIA - ENTREVISTA
" A LEITURA É O MELHOR EXERCÍCIO PARA A MEMÓRIA"
Neurocientista Ivan Izquierdo
MEMÓRIA - PARTE 3
ENTREVISTA COM DR. DRÁUZIO VARELLA E O NEUROCIENTISTA IVAN IZQUIERDO
http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo01_003/
MEMÓRIA - PARTE 2 -
ENTREVISTA COM DRÁUZIO VARELLA E O NEUROCIENTISTA IVAN IZQUIERDO
http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo01_002/
MEMÓRIA - PARTE 1 - ENTREVISTA COM DRAUZIO VARELLA E IVAN IZQUIERDO
CONHECIMENTOS PRECIOSOS PARA NÓS EDUCADORES
PERDA DE NEURÔNIOS - ENTREVISTA BASTANTE ESCLARECEDORA
CARAMBA! FIQUEI APAIXONADA POR ESSE NEUROCIENTISTA IVAN IZQUIRDO - Como Educadora, Mulher e principalmente por já ser vovó rsrsr
http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo02_003/
http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo02_003/
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
O GUIA PNLD CAMPO
Mais uma vez Editora FTD - Casa Itabuna na pessoa de Andréia Lopes, nos disponibiliza informações importantíssimas.
acessem esse link e leiam. Muito bom
sábado, 1 de dezembro de 2012
COMO MANTER A MEMÓRIA AFIADA E EVITAR A DEMÊNCIA
FONTE:http://hypescience.com/26331-evitar-demencia/
Diversos estudos apontam que o melhor caminho para manter a
mente saudável é mantê-la sempre em funcionamento, e algumas pesquisas mostram
que pessoas que estudaram até o nível universitário têm vantagem cognitivas
sobre aquelas com menores níveis de estudos. Agora um novo estudo realizado na
Universidade de Brandeis, nos Estados Unidos, mostra que não é necessário ter
um diploma de ensino superior para manter a memória em dia.
De acordo com o estudo, realizado com
3.343 homens e mulheres entre 32 e 84 anos,exercícios mentais como jogos
de palavras e enigmas, além de leituras frequentes, podem ajudar a retardar a
demência. Quase 40% dos participantes tinham ao menos quatro anos de
estudo no ensino superior. Os pesquisadores analisaram a performance dos
participantes quanto à memória verbal e funções executivas – o processo
cerebral envolvido em planejamentos e flexibilidade cognitiva.
Os participantes do estudo realizaram
uma bateria de testes, e aqueles com ensino superior tiveram melhores
resultados. Entretanto, algumas pessoas sem tanto estudo também tiveram bons
resultados, explica Margie Lachman, que realizou a pesquisa. “A descoberta é
importante porque sugerem que há maneiras de equiparar o funcionamento mental
mesmo para as pessoas com menor nível educacional”, afirma a pesquisadora.
Lachman afirma que não é possível
saber se as pessoas com a melhor memória se envolvem em mais atividades
mentais, mas que as evidências sugerem que há controle pessoal sobre o
funcionamento mental na idade adulta. De acordo com ela, o único modo de fazer
isso é adotando um estilo de vida intelectualmente ativo. [Scientific Blogging]
AS MELHORES MANEIRAS DE EVITAR QUE SEU CÉREBRO ENVELHEÇA
FONTE:http://hypescience.com/as-melhores-maneiras-de-evitarem-que-seu-cerebro-envelheca/
Você quer manter seu cérebro funcionando direitinho, mesmo com o
passar dos anos? Pois é, não só você. A maioria das pessoas tem a mesma
preocupação, e um novo estudo confirma que a inquietação tem motivos: 53% das
pessoas têm um leve declínio nas funções mentais aos 70 ou 80 anos, e
aproximadamente 16% têm problemas mais sérios com a memória e
outras funções cerebrais com o envelhecimento.
A boa noticia é que você não precisa
fazer parte das estatísticas. Um estudo realizado na Universidade da
Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que uma em cada três pessoas que
participaram da pesquisa não teve nenhum problema de memória quando passaram dos
70 anos. O estudo acompanhou 2509 homens e mulheres durante mais de oito anos.
Todos os participantes tinham ao menos 70 anos no início dos estudos.
Analisando mais de perto esse grupo de pessoas, os pesquisadores
perceberam que há muito que se pode fazer para melhorar a memória. De acordo
com a pesquisa, o segredo éexercitar-se – e manter atividades mentais e
uma vida social agitada também ajudam.
Confira algumas das maneiras de manter seu cérebro jovem por
mais tempo:
1 – Continue estudando: pessoas que se formaram no ensino médio tiveram de duas a três
vezes mais chance de ficar no grupo dos que mantiveram as funções mentais
intactas. As que tinham nível básico escolar tinham de quatro a cinco vezes
mais chance de integrar o grupo.
2 – Pare de fumar: não-fumantes
figuraram mais no grupo de pessoas sem nenhum declínio mental.
3 – Se exercite: pessoas que mantêm atividades físicas pelo menos uma vez
por semana tiveram maiores chances de manter a memória.
4 – Se mantenha socialmente ativo: as pessoas que viviam com alguém ou faziam trabalhos voluntários
tinham uma chance maior de ficar no grupo dos que mantiveram a memória intacta.
É claro que, além disso, existem
outros fatores incontroláveis. O estudo mostrou que negros tiveram maior perda
das funções cognitivas com a idade, assim como pessoas com hipertensão,
diabetes ou um gene chamado apolipoproteína E, carregado por aproximadamente
25% da população mundial.
Porém, mesmo que você não tenha
terminado os estudos ou algum outro fator que você não possa mudar, você ainda
pode desafiar seu cérebro, de acordo com Alexandra Fiocco, que participou da
pesquisa. Ela afirma que o jeito mais fácil de fazer isso é participando de
atividades sociais, como trabalhos voluntários: “O isolamento é muito
perigoso”, diz.
Atividades em dia
Michelle Carlson, diretora do Centro
de Envelhecimento e Saúde de Baltimore (EUA), concorda com as descobertas
quanto à atividade social e física. Seu grupo de estudos está realizando uma
pesquisa em que homens e mulheres mais velhos fazem trabalhos voluntários
ensinando técnicas de leitura para crianças e adolescentes. Fazendo imagens
cerebrais dos voluntários, Carlson e sua equipe demonstraram que as pessoas
tiveram grandes melhoras em seus cérebros, assim como aconteceu como um grupo
que fez exercícios físicos – e nem precisa ser muito. Os benefícios dos
exercícios físicos foram vistos em pessoas que andaram um total de 90 minutos
por semana (menos de 20 minutos por dia).
Kirk Erickson, da Universidade de
Pittsburgh (EUA), afirma que nunca é tarde demais para começar a se exercitar.
“Mesmo quem passou a vida inteira sendo sedentário pode se beneficiar dos
exercícios”, diz. Erickson afirma que caminhar três vezes por semana por meia
hora é suficiente para aumentar as funções cognitivas do cérebro e reverter os
efeitos do tempo. Outra coisa importante para manter seu cérebro saudável é ser
intelectualmente curioso, de acordo com o pesquisador, que deixa a dica: “Não
tenha medo de aprender novas coisas, vá atrás do que você acha interessante e
tente procurar novos caminhos para sua mente trabalhar”, [CNN]
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE APRENDIZAGEM
FONTE:http://www.psicopedagogia.com.br/atuacao/avaliacao/lpad.shtml
O propósito de minha
presença nesta página é apresentar, rapidamente, um instrumental de avaliação
de indivíduos portadores de distúrbios na aprendizagem, idealizado pelo
professor Reuven Feuerstein e sua equipe.
Esta modalidade
diagnóstica vem despertando o interesses de profissionais da área de educação e
psicologia de todo o mundo, que procuram os cursos ministrados em Israel, pelo
próprio Feuerstein e em outros paises por membros de sua equipe.
Incluindo-me entre
esses profissionais, estive em maio último em Madrid, fazendo a formação de
Aplicadores do L.P.A.D. num curso de 120 horas ministrado pelo prof. Dr. David
Sasson.
O L.P.A.D. pode ser
bem definido como uma modalidade de Avaliação Dinâmica do Potencial de
Aprendizagem, que se baseia na Teoria da Modificabilidade Estrutural Cognitiva.
Esta teoria, assim como o fundamento da Avaliação Dinâmica têm sido tratados
extensamente por Feuerstein e seus colaboradores.
TEORIA DA
MODIFICABILIDADE ESTRUTURAL COGNITIVA
A Modificabilidade
Estrutural Cognitiva é o conceito central de um esquema teórico cujo propósito
é explicar as diferenças individuais no desenvolvimento cognitivo. Apoiando-se
no pressuposto de que educação é intervenção e que o meio físico e cultural em que
o indivíduo esta inserido tem efeitos diferenciadores na constituição física
emocional e intelectual do mesmo, permite-se afirmar que mudanças cognitivas
poderão acontecer se o sujeito receber a intervenção estratégica necessária e
suficiente para tanto.
A maioria dos
examinadores, que entram em contato pela primeira vez com a Avaliação Dinâmica
do Potencial de Aprendizagem, necessitam rever sua maneira de entender a
natureza, funções, objetivos e métodos de avaliação para extraírem o máximo
proveito dessa nova abordagem.
O LPAD foi elaborado
para realizar uma tarefa distinta da que os psicólogos vêm fazendo há muito
tempo; esta tarefa é a de avaliar a modificabilidade dos sujeitos, ao passo que
a psicologia tradicional meramente avalia os "níveis funcionais
atuais" do sujeito. Dada a estrutura dos testes de inteligência clássicos,
os psicólogos não podem esperar utilizá-los para avaliar a modificabilidade,
uma vez que os testes e os métodos de avaliação relacionados a eles não contém
as técnicas necessárias para fazer inferências sobre os processos e o
potencial.
LPAD é uma tentativa
sistemática de superar essa limitação dos testes de inteligência e de fornecer
uma base para tirar conclusões fundamentadas na observação preestabelecida de
determinadas tarefas, sobre a natureza e adequação do desenvolvimento de
funções cognitivas importantes, sobre o grau de facilidade com que tais funções
podem modificar-se, sobre o nível de energia que é necessário investir para
conseguir tal modificação e sobre a presteza com que se empregam as funções
cognitivas modificadas a novas tarefas.
Desta forma se
estabelece uma base para fazer ulteriores inferências sobre o nível do
Potencial de Aprendizagem.
No LPAD empregam-se
três níveis de inferência:
Medida de níveis de
funcionamento manifesto, aspecto comum a outras abordagens (embora se avaliem
funções diferentes), aceitando-se os resultados como indicadores diretos de
funcionamento manifesto.
Exploração das
condições sob as quais esse funcionamento manifesto pode melhorar, isto é,
pesquisa das condições que podem permitir o aflorar de certas funções
cognitivas que já estão disponíveis para ser expressas corretamente e
formuladas para referir-se a aprendizagem e a resolução de problemas.
Avaliação da
modificabilidade, provocando uma mudança real nas estruturas cognitivas através
da mediação de funções e estratégias, com a correspondente avaliação dos
efeitos produzidos por tal intervenção, tanto nos processos generalizáveis de
pensamento como no funcionamento manifesto.
Os conceitos básicos
que necessitam ser redefinidos pela maioria dos psicopedagogos ou psicólogos
que se propõem a realizar uma avaliação do Potencial de Aprendizagem, são,
portanto, o de Potencial de Aprendizagem e o de Avaliação Dinâmica.
COMO O PSICOPEDAGOGO ATUA NA ESCOLA, NO CONSULTÓRIO, PSICOPROFILATICAMENTE, E SISTEMATICAMENTE
FONTE: http://www.psicopedagogia.com.br/atuacao/avaliacao/atuacao.shtml
Podem ser muitas as razões que determinam o sucesso
ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, fatores
psicológicos, mais precisamente de mobilização, condições pedagógicas e
principalmente o meio sócio-cultural em que vive a criança.
A práxis psicopedagógica é entendida como o
conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos,
emocionais e corporais. Pressupõe também a atuação tanto no processo normal do
aprendizado como na percepção de dificuldades (diagnóstico) e na interferência
no planejamento das instituições e no trabalho de re-educação (terapia
psicopedagógica).
- Vivenciar
e construir projetos, buscando operar na prática clínica individual e
grupal.
- Desenvolver
projetos institucionais, principalmente aqueles relacionados a escola.
- Aprimorar
a percepção de si mesmo e do outro, enquanto se individual, social e
cultural e no seu papel de psicopedagogo.
Clínica
Diagnostica, orienta, atende em tratamento e
investiga os problemas emergentes nos processos de aprendizagem. Esclarece os
obstáculos que interferem para haver uma boa aprendizagem. Favorece o
desenvolvimento de atitudes e processos de aprendizagem adequados.
Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que o consultam; a orientação de pais e professores, a orientação vocacional operativa em todos os níveis educativos.
A psicopedagogia no campo clínico emprega como recurso principal a realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam.
Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que o consultam; a orientação de pais e professores, a orientação vocacional operativa em todos os níveis educativos.
A psicopedagogia no campo clínico emprega como recurso principal a realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam.
Institucional
A Psicopedagogia vem atuando com muito sucesso nas
diversas Instituições, sejam escolas, hospitais e empresas.
Seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e ajuda o desenvolvimento dos projetos favoráveis a mudanças, também psicoprofilaticamente.
A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da realidade.
Seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e ajuda o desenvolvimento dos projetos favoráveis a mudanças, também psicoprofilaticamente.
A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da realidade.
Na Argentina e na França (Pólos Culturais), este
trabalho já vem sendo desenvolvido há anos, tendo o psicopedagogo papel
indispensável nas equipes multidisciplinares destas instituições.
Ana Maria Muniz, Alícia Fernàndez e Sara Pain são grandes exemplos do quanto a psicopedagogia Institucional vem colaborando dentro destas Instituições.
Ana Maria Muniz, Alícia Fernàndez e Sara Pain são grandes exemplos do quanto a psicopedagogia Institucional vem colaborando dentro destas Instituições.
A aprendizagem não só objetiva a criança ou
adolescente, mas o adulto e profissionais na integração e reintegração grupal.
Inspirando-nos em Pichon, um dos que se preocupou
com a questão "GRUPO", verificaremos a importância de se trabalhar
estas instituições: "a aprendizagem é uma apropriação instrumental da
realidade para transformar-se e transformá-la. Essa apropriação possibilita uma
intervenção que gera mudanças em si, e no contexto que se dá. Caracteriza-se
também, por ser uma adaptação ativa, constante na realidade. Implica, portanto,
em estruturação, desestruturação e reestruturação. Isso gera tensão a qual
necessita não apenas ser descarregada, mas revitalizada, renovada, enriquecida.
Partindo da Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière, a
investigação deveria se dar em três dimensões: individual, grupal,
institucional ou sociedade, que nos permitiria três tipos de análise: Psicossocial -
que parte do indivíduo para fora; Sociodinâmica - que analisa
o grupo como estrutura; e Institucional - que toma todo um
grupo, toda uma instituição ou todo um país como objeto de investigação.
O trabalho do psicopedagogo se dá numa situação de
relação entre pessoas. Não é uma relação qualquer, mas um encontro entre
educador e educando, em que o psicopedagogo precisa assumir sua função de
educador, numa postura que se traduz em interesse pessoal e humano, que permite
o desabrochar das energias criadoras, trazendo de dentro do educando
capacidades e possibilidades muitas vezes desconhecidas dele mesmo e
incentivando-o a procurar seu próprio caminho e a caminhar com seus próprios
pés.
O objetivo do psicopedagogo é o de conduzir a
criança ou adolescente, o adulto ou a Instituição a reinserir-se, reciclar-se
numa escolaridade normal e saudável, de acordo com as possibilidades e
interesses dela.
Psicoprofilático
Estuda e cria condições para uma melhor
aprendizagem individual e grupal nas instituições educativas ou em situações de
aprendizagem ( nível individual, grupal, institucional e comunitário ).
Compreende a investigação, o assessoramento e o planejamento do aprendizado; o assessoramento em equipes interdisciplinares referentes a educação e/ou à saúde mental, a difusão comunitária de temas de sua especialidade, aulas de cursos de capacitação; cursos de orientação a pais; treinamento de professores de todos os níveis.
Compreende a investigação, o assessoramento e o planejamento do aprendizado; o assessoramento em equipes interdisciplinares referentes a educação e/ou à saúde mental, a difusão comunitária de temas de sua especialidade, aulas de cursos de capacitação; cursos de orientação a pais; treinamento de professores de todos os níveis.
Sistemática
Intervem na investigação e planejamento das
aprendizagens, segundo níveis evolutivos ou as características psicológicas de
quem aprende. Escolha e assessoramento de metodologias que ajustem a ação
educativa nas bases psicológicas da aprendizagem.
Assessoramento institucional de projetos de aprendizagem.
Assessoramento institucional de projetos de aprendizagem.
AUTISMO
FONTE: http://www.psicopedagogia.com.br/atuacao/disturbios/autismo.shtml
Autismo é um transtorno de desenvolvimento. Não pode ser definido simplesmente como uma forma de retardo mental, embora muitos quadros de autismo apresentem QI abaixo da média.
A palavra autismo atualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos; o autismo manifesta-se de diferentes formas, variando do mais alto ao mais leve comprometimento, e dentro desse espectro o transtorno, que pode ser diagnosticado como autismo, pode também receber diversos outros nomes, concomitantemente. Os atuais critérios de diagnóstico do autismo estão formalizados na norma DSM-IV, como lemos no livro de Uta Frith:
A palavra autismo atualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos; o autismo manifesta-se de diferentes formas, variando do mais alto ao mais leve comprometimento, e dentro desse espectro o transtorno, que pode ser diagnosticado como autismo, pode também receber diversos outros nomes, concomitantemente. Os atuais critérios de diagnóstico do autismo estão formalizados na norma DSM-IV, como lemos no livro de Uta Frith:
- Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência que foram publicados. O esquema mais recente é o descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Um esquema de diagnóstico bem parecido é encontrado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) publicado pela Organização Mundial de Saúde.
Página 11 de "Autism - Explaining the Enigma" (1989) de Uta Frith.
DSM-IV
Os mais atuais critérios de diagnóstico da DSM-IV até o momento, que ilustram as características do indivíduo autista, são:
Importante: As informações a seguir servem apenas como referência. Um diagnóstico exato é o primeiro passo importante em qualquer situação; tal diagnóstico pode ser feito apenas por um profissional qualificado que esteja a par da história do indivíduo.
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DO AUTISMO
A. Um total de seis (ou mais) itens de (1), (2), e (3), com pelo menos dois de (1), e um de cada de (2) e (3).
1. Marcante lesão na interação social, manifestada por pelo menos dois dos seguintes itens:
a. destacada diminuição no uso de comportamentos não-verbais múltiplos, tais como contato ocular, expressão facial, postura corporal e gestos para lidar com a interação social.
b. dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas para o nível de comportamento.
c. falta de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações com outras pessoas, por exemplo: dificuldades em mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse.
d. ausência de reciprocidade social ou emocional.
a. destacada diminuição no uso de comportamentos não-verbais múltiplos, tais como contato ocular, expressão facial, postura corporal e gestos para lidar com a interação social.
b. dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas para o nível de comportamento.
c. falta de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações com outras pessoas, por exemplo: dificuldades em mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse.
d. ausência de reciprocidade social ou emocional.
2. Marcante lesão na comunicação, manifestada por pelo menos um dos seguintes itens:
a. atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral, sem ocorrência de tentativas de compensação através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímicas.
b. em indivíduos com fala normal, destacada diminuição da habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras pessoas.
c. ausência de ações variadas, espontâneas e imaginárias ou ações de imitação social apropriadas para o nível de desenvolvimento.
b. em indivíduos com fala normal, destacada diminuição da habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras pessoas.
c. ausência de ações variadas, espontâneas e imaginárias ou ações de imitação social apropriadas para o nível de desenvolvimento.
3. Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes itens:
a. obsessão por um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse que seja anormal tanto em intensidade quanto em foco.
b. fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais não funcionais específicos.
c. hábitos motores estereotipados e repetitivos, por exemplo: agitação ou torção das mãos ou dedos, ou movimentos corporais complexos.
d. obsessão por partes de objetos.
b. fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais não funcionais específicos.
c. hábitos motores estereotipados e repetitivos, por exemplo: agitação ou torção das mãos ou dedos, ou movimentos corporais complexos.
d. obsessão por partes de objetos.
B. Atraso ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos de idade:
1. interação social.
2. linguagem usada na comunicação social.
3. ação simbólica ou imaginária.
2. linguagem usada na comunicação social.
3. ação simbólica ou imaginária.
C. O transtorno não é melhor classificado como transtorno de Rett ou doença degenerativa infantil.
Incidência
Como seria de se esperar, os índices de incidência divulgados pelas diversas autoridades no assunto variam, já que cada um assume uma definição para o termo autismo, que corresponde a um conjunto de critérios de diagnóstico diferente e, conseqüentemente, com uma determinada abrangência. Há estudos que prevêem uma maior abrangência do termo, que poderia passar a incluir pessoas que hoje não tem o diagnóstico de autismo. No entanto, os índices mais aceitos e divulgados variam dentro de uma faixa de 5 a 15 casos em cada 10.000 indivíduos.
Porém, independentemente de critérios de diagnóstico, é certo que a síndrome atinge principalmente pessoas do sexo masculino, numa proporção de 4 homens autistas para uma mulher com o mesmo diagnóstico.
Porém, independentemente de critérios de diagnóstico, é certo que a síndrome atinge principalmente pessoas do sexo masculino, numa proporção de 4 homens autistas para uma mulher com o mesmo diagnóstico.
Tem cura?
Não se pode falar em cura para o autismo.
O indivíduo autista pode ser tratado e desenvolver suas habilidades de uma forma muito mais intensiva do que outra pessoa que não tenha o diagnóstico e então assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento, mas sempre existirá sua dificuldade nas áreas caracteristicamente atingidas pela síndrome, como comunicação, interação social, etc.
De acordo com o grau de comprometimento, a possibilidade de o autista desenvolver comunicação verbal, integração social, alfabetização e outras habilidades relacionadas dependerá da intensidade e adequação do tratamento. Mas é intrínseco à sua condição de autista que ele tenha maior dificuldade nestas áreas do que uma pessoa "normal".
No entanto, superar a barreira que isola o indivíduo autista do "nosso mundo" não é um trabalho impossível. Apesar de manter suas dificuldades, o indivíduo autista, dependendo do grau do comprometimento, pode aprender os padrões "normais" de comportamento, exercitar sua cidadania, adquirir conhecimento e integrar-se de maneira bastante satisfatória à sociedade.
Este é exatamente o trabalho desenvolvido pela AMA.
O indivíduo autista pode ser tratado e desenvolver suas habilidades de uma forma muito mais intensiva do que outra pessoa que não tenha o diagnóstico e então assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento, mas sempre existirá sua dificuldade nas áreas caracteristicamente atingidas pela síndrome, como comunicação, interação social, etc.
De acordo com o grau de comprometimento, a possibilidade de o autista desenvolver comunicação verbal, integração social, alfabetização e outras habilidades relacionadas dependerá da intensidade e adequação do tratamento. Mas é intrínseco à sua condição de autista que ele tenha maior dificuldade nestas áreas do que uma pessoa "normal".
No entanto, superar a barreira que isola o indivíduo autista do "nosso mundo" não é um trabalho impossível. Apesar de manter suas dificuldades, o indivíduo autista, dependendo do grau do comprometimento, pode aprender os padrões "normais" de comportamento, exercitar sua cidadania, adquirir conhecimento e integrar-se de maneira bastante satisfatória à sociedade.
Este é exatamente o trabalho desenvolvido pela AMA.
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