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PEDAGOGA - especialização em PSICOLOGIA ESCOLAR - Coordenação Josefina Castro e PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA, INSTITUCIONAL E HOSPITALAR - Coordenação da Pp - profª Genigleide da Hora - Mestranda em Educação Inclusiva.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PREPARO PARA A VELHICE - ENTREVISTA


O neurocientista Ivan Izquierdo diz qual sua motivação para o futuro e como se prepara para os próximos anos.



EXERCÍCIO PARA A MEMÓRIA - ENTREVISTA

" A LEITURA É O MELHOR EXERCÍCIO PARA A MEMÓRIA"
Neurocientista Ivan Izquierdo

MEMÓRIA - PARTE 3

ENTREVISTA COM DR. DRÁUZIO VARELLA E O NEUROCIENTISTA IVAN IZQUIERDO


http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo01_003/

MEMÓRIA - PARTE 2 -

ENTREVISTA COM DRÁUZIO VARELLA  E O NEUROCIENTISTA IVAN IZQUIERDO

http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo01_002/

MEMÓRIA - PARTE 1 - ENTREVISTA COM DRAUZIO VARELLA E IVAN IZQUIERDO

CONHECIMENTOS PRECIOSOS PARA NÓS EDUCADORES

http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo01_001/

PERDA DE NEURÔNIOS - ENTREVISTA BASTANTE ESCLARECEDORA

CARAMBA! FIQUEI APAIXONADA POR ESSE NEUROCIENTISTA IVAN IZQUIRDO - Como Educadora, Mulher e principalmente por já ser vovó rsrsr


http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/tv/entrevista_izquierdo02_003/

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O GUIA PNLD CAMPO

Mais uma vez Editora FTD - Casa Itabuna na pessoa de Andréia Lopes, nos disponibiliza informações importantíssimas.


acessem esse link e leiam. Muito bom

sábado, 1 de dezembro de 2012

COMO MANTER A MEMÓRIA AFIADA E EVITAR A DEMÊNCIA



FONTE:http://hypescience.com/26331-evitar-demencia/


Diversos estudos apontam que o melhor caminho para manter a mente saudável é mantê-la sempre em funcionamento, e algumas pesquisas mostram que pessoas que estudaram até o nível universitário têm vantagem cognitivas sobre aquelas com menores níveis de estudos. Agora um novo estudo realizado na Universidade de Brandeis, nos Estados Unidos, mostra que não é necessário ter um diploma de ensino superior para manter a memória em dia.


De acordo com o estudo, realizado com 3.343 homens e mulheres entre 32 e 84 anos,exercícios mentais como jogos de palavras e enigmas, além de leituras frequentes, podem ajudar a retardar a demência. Quase 40% dos participantes tinham ao menos quatro anos de estudo no ensino superior. Os pesquisadores analisaram a performance dos participantes quanto à memória verbal e funções executivas – o processo cerebral envolvido em planejamentos e flexibilidade cognitiva.


Os participantes do estudo realizaram uma bateria de testes, e aqueles com ensino superior tiveram melhores resultados. Entretanto, algumas pessoas sem tanto estudo também tiveram bons resultados, explica Margie Lachman, que realizou a pesquisa. “A descoberta é importante porque sugerem que há maneiras de equiparar o funcionamento mental mesmo para as pessoas com menor nível educacional”, afirma a pesquisadora.


Lachman afirma que não é possível saber se as pessoas com a melhor memória se envolvem em mais atividades mentais, mas que as evidências sugerem que há controle pessoal sobre o funcionamento mental na idade adulta. De acordo com ela, o único modo de fazer isso é adotando um estilo de vida intelectualmente ativo. [Scientific Blogging]

AS MELHORES MANEIRAS DE EVITAR QUE SEU CÉREBRO ENVELHEÇA


FONTE:http://hypescience.com/as-melhores-maneiras-de-evitarem-que-seu-cerebro-envelheca/


Você quer manter seu cérebro funcionando direitinho, mesmo com o passar dos anos? Pois é, não só você. A maioria das pessoas tem a mesma preocupação, e um novo estudo confirma que a inquietação tem motivos: 53% das pessoas têm um leve declínio nas funções mentais aos 70 ou 80 anos, e aproximadamente 16% têm problemas mais sérios com a memória e outras funções cerebrais com o envelhecimento.

A boa noticia é que você não precisa fazer parte das estatísticas. Um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que uma em cada três pessoas que participaram da pesquisa não teve nenhum problema de memória quando passaram dos 70 anos. O estudo acompanhou 2509 homens e mulheres durante mais de oito anos. Todos os participantes tinham ao menos 70 anos no início dos estudos.

Analisando mais de perto esse grupo de pessoas, os pesquisadores perceberam que há muito que se pode fazer para melhorar a memória. De acordo com a pesquisa, o segredo éexercitar-se – e manter atividades mentais e uma vida social agitada também ajudam.
Confira algumas das maneiras de manter seu cérebro jovem por mais tempo:

1 – Continue estudando: pessoas que se formaram no ensino médio tiveram de duas a três vezes mais chance de ficar no grupo dos que mantiveram as funções mentais intactas. As que tinham nível básico escolar tinham de quatro a cinco vezes mais chance de integrar o grupo.

2 – Pare de fumar: não-fumantes figuraram mais no grupo de pessoas sem nenhum declínio mental.

3 – Se exercite: pessoas que  mantêm atividades físicas pelo menos uma vez por semana tiveram maiores chances de manter a memória.

4 – Se mantenha socialmente ativo: as pessoas que viviam com alguém ou faziam trabalhos voluntários tinham uma chance maior de ficar no grupo dos que mantiveram a memória intacta.

É claro que, além disso, existem outros fatores incontroláveis. O estudo mostrou que negros tiveram maior perda das funções cognitivas com a idade, assim como pessoas com hipertensão, diabetes ou um gene chamado apolipoproteína E, carregado por aproximadamente 25% da população mundial.
Porém, mesmo que você não tenha terminado os estudos ou algum outro fator que você não possa mudar, você ainda pode desafiar seu cérebro, de acordo com Alexandra Fiocco, que participou da pesquisa. Ela afirma que o jeito mais fácil de fazer isso é participando de atividades sociais, como trabalhos voluntários: “O isolamento é muito perigoso”, diz.
Atividades em dia

Michelle Carlson, diretora do Centro de Envelhecimento e Saúde de Baltimore (EUA), concorda com as descobertas quanto à atividade social e física. Seu grupo de estudos está realizando uma pesquisa em que homens e mulheres mais velhos fazem trabalhos voluntários ensinando técnicas de leitura para crianças e adolescentes. Fazendo imagens cerebrais dos voluntários, Carlson e sua equipe demonstraram que as pessoas tiveram grandes melhoras em seus cérebros, assim como aconteceu como um grupo que fez exercícios físicos – e nem precisa ser muito. Os benefícios dos exercícios físicos foram vistos em pessoas que andaram um total de 90 minutos por semana (menos de 20 minutos por dia).

Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh (EUA), afirma que nunca é tarde demais para começar a se exercitar. “Mesmo quem passou a vida inteira sendo sedentário pode se beneficiar dos exercícios”, diz. Erickson afirma que caminhar três vezes por semana por meia hora é suficiente para aumentar as funções cognitivas do cérebro e reverter os efeitos do tempo. Outra coisa importante para manter seu cérebro saudável é ser intelectualmente curioso, de acordo com o pesquisador, que deixa a dica: “Não tenha medo de aprender novas coisas, vá atrás do que você acha interessante e tente procurar novos caminhos para sua mente trabalhar”, [CNN]

 


INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE APRENDIZAGEM


FONTE:http://www.psicopedagogia.com.br/atuacao/avaliacao/lpad.shtml

O propósito de minha presença nesta página é apresentar, rapidamente, um instrumental de avaliação de indivíduos portadores de distúrbios na aprendizagem, idealizado pelo professor Reuven Feuerstein e sua equipe.

Esta modalidade diagnóstica vem despertando o interesses de profissionais da área de educação e psicologia de todo o mundo, que procuram os cursos ministrados em Israel, pelo próprio Feuerstein e em outros paises por membros de sua equipe.

Incluindo-me entre esses profissionais, estive em maio último em Madrid, fazendo a formação de Aplicadores do L.P.A.D. num curso de 120 horas ministrado pelo prof. Dr. David Sasson.

O L.P.A.D. pode ser bem definido como uma modalidade de Avaliação Dinâmica do Potencial de Aprendizagem, que se baseia na Teoria da Modificabilidade Estrutural Cognitiva. Esta teoria, assim como o fundamento da Avaliação Dinâmica têm sido tratados extensamente por Feuerstein e seus colaboradores.

TEORIA DA MODIFICABILIDADE ESTRUTURAL COGNITIVA

A Modificabilidade Estrutural Cognitiva é o conceito central de um esquema teórico cujo propósito é explicar as diferenças individuais no desenvolvimento cognitivo. Apoiando-se no pressuposto de que educação é intervenção e que o meio físico e cultural em que o indivíduo esta inserido tem efeitos diferenciadores na constituição física emocional e intelectual do mesmo, permite-se afirmar que mudanças cognitivas poderão acontecer se o sujeito receber a intervenção estratégica necessária e suficiente para tanto.

A maioria dos examinadores, que entram em contato pela primeira vez com a Avaliação Dinâmica do Potencial de Aprendizagem, necessitam rever sua maneira de entender a natureza, funções, objetivos e métodos de avaliação para extraírem o máximo proveito dessa nova abordagem.

O LPAD foi elaborado para realizar uma tarefa distinta da que os psicólogos vêm fazendo há muito tempo; esta tarefa é a de avaliar a modificabilidade dos sujeitos, ao passo que a psicologia tradicional meramente avalia os "níveis funcionais atuais" do sujeito. Dada a estrutura dos testes de inteligência clássicos, os psicólogos não podem esperar utilizá-los para avaliar a modificabilidade, uma vez que os testes e os métodos de avaliação relacionados a eles não contém as técnicas necessárias para fazer inferências sobre os processos e o potencial.

LPAD é uma tentativa sistemática de superar essa limitação dos testes de inteligência e de fornecer uma base para tirar conclusões fundamentadas na observação preestabelecida de determinadas tarefas, sobre a natureza e adequação do desenvolvimento de funções cognitivas importantes, sobre o grau de facilidade com que tais funções podem modificar-se, sobre o nível de energia que é necessário investir para conseguir tal modificação e sobre a presteza com que se empregam as funções cognitivas modificadas a novas tarefas.

Desta forma se estabelece uma base para fazer ulteriores inferências sobre o nível do Potencial de Aprendizagem.

No LPAD empregam-se três níveis de inferência:

Medida de níveis de funcionamento manifesto, aspecto comum a outras abordagens (embora se avaliem funções diferentes), aceitando-se os resultados como indicadores diretos de funcionamento manifesto.
Exploração das condições sob as quais esse funcionamento manifesto pode melhorar, isto é, pesquisa das condições que podem permitir o aflorar de certas funções cognitivas que já estão disponíveis para ser expressas corretamente e formuladas para referir-se a aprendizagem e a resolução de problemas.

Avaliação da modificabilidade, provocando uma mudança real nas estruturas cognitivas através da mediação de funções e estratégias, com a correspondente avaliação dos efeitos produzidos por tal intervenção, tanto nos processos generalizáveis de pensamento como no funcionamento manifesto.

Os conceitos básicos que necessitam ser redefinidos pela maioria dos psicopedagogos ou psicólogos que se propõem a realizar uma avaliação do Potencial de Aprendizagem, são, portanto, o de Potencial de Aprendizagem e o de Avaliação Dinâmica.


COMO O PSICOPEDAGOGO ATUA NA ESCOLA, NO CONSULTÓRIO, PSICOPROFILATICAMENTE, E SISTEMATICAMENTE


FONTE: http://www.psicopedagogia.com.br/atuacao/avaliacao/atuacao.shtml

Podem ser muitas as razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, fatores psicológicos, mais precisamente de mobilização, condições pedagógicas e principalmente o meio sócio-cultural em que vive a criança.
A práxis psicopedagógica é entendida como o conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos, emocionais e corporais. Pressupõe também a atuação tanto no processo normal do aprendizado como na percepção de dificuldades (diagnóstico) e na interferência no planejamento das instituições e no trabalho de re-educação (terapia psicopedagógica).
  • Vivenciar e construir projetos, buscando operar na prática clínica individual e grupal.
  • Desenvolver projetos institucionais, principalmente aqueles relacionados a escola.
  • Aprimorar a percepção de si mesmo e do outro, enquanto se individual, social e cultural e no seu papel de psicopedagogo.

Clínica

Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga os problemas emergentes nos processos de aprendizagem. Esclarece os obstáculos que interferem para haver uma boa aprendizagem. Favorece o desenvolvimento de atitudes e processos de aprendizagem adequados.
Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial ênfase nas possibilidades e perturbações da aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que o consultam; a orientação de pais e professores, a orientação vocacional operativa em todos os níveis educativos.
A psicopedagogia no campo clínico emprega como recurso principal a realização de entrevistas operativas dedicadas a expressão e a progressiva resolução da problemática individual e/ou grupal daqueles que a consultam.

Institucional

A Psicopedagogia vem atuando com muito sucesso nas diversas Instituições, sejam escolas, hospitais e empresas.
Seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e ajuda o desenvolvimento dos projetos favoráveis a mudanças, também psicoprofilaticamente.
A aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da realidade.
Na Argentina e na França (Pólos Culturais), este trabalho já vem sendo desenvolvido há anos, tendo o psicopedagogo papel indispensável nas equipes multidisciplinares destas instituições.
Ana Maria Muniz, Alícia Fernàndez e Sara Pain são grandes exemplos do quanto a psicopedagogia Institucional vem colaborando dentro destas Instituições.
A aprendizagem não só objetiva a criança ou adolescente, mas o adulto e profissionais na integração e reintegração grupal.
Inspirando-nos em Pichon, um dos que se preocupou com a questão "GRUPO", verificaremos a importância de se trabalhar estas instituições: "a aprendizagem é uma apropriação instrumental da realidade para transformar-se e transformá-la. Essa apropriação possibilita uma intervenção que gera mudanças em si, e no contexto que se dá. Caracteriza-se também, por ser uma adaptação ativa, constante na realidade. Implica, portanto, em estruturação, desestruturação e reestruturação. Isso gera tensão a qual necessita não apenas ser descarregada, mas revitalizada, renovada, enriquecida.
Partindo da Teoria do Vínculo de Pichon-Rivière, a investigação deveria se dar em três dimensões: individual, grupal, institucional ou sociedade, que nos permitiria três tipos de análise: Psicossocial - que parte do indivíduo para fora; Sociodinâmica - que analisa o grupo como estrutura; e Institucional - que toma todo um grupo, toda uma instituição ou todo um país como objeto de investigação.
O trabalho do psicopedagogo se dá numa situação de relação entre pessoas. Não é uma relação qualquer, mas um encontro entre educador e educando, em que o psicopedagogo precisa assumir sua função de educador, numa postura que se traduz em interesse pessoal e humano, que permite o desabrochar das energias criadoras, trazendo de dentro do educando capacidades e possibilidades muitas vezes desconhecidas dele mesmo e incentivando-o a procurar seu próprio caminho e a caminhar com seus próprios pés.
O objetivo do psicopedagogo é o de conduzir a criança ou adolescente, o adulto ou a Instituição a reinserir-se, reciclar-se numa escolaridade normal e saudável, de acordo com as possibilidades e interesses dela.

Psicoprofilático

Estuda e cria condições para uma melhor aprendizagem individual e grupal nas instituições educativas ou em situações de aprendizagem ( nível individual, grupal, institucional e comunitário ).
Compreende a investigação, o assessoramento e o planejamento do aprendizado; o assessoramento em equipes interdisciplinares referentes a educação e/ou à saúde mental, a difusão comunitária de temas de sua especialidade, aulas de cursos de capacitação; cursos de orientação a pais; treinamento de professores de todos os níveis.

Sistemática

Intervem na investigação e planejamento das aprendizagens, segundo níveis evolutivos ou as características psicológicas de quem aprende. Escolha e assessoramento de metodologias que ajustem a ação educativa nas bases psicológicas da aprendizagem.
Assessoramento institucional de projetos de aprendizagem.

A palavra chave "COMPREENSÃO".

AUTISMO


FONTE: http://www.psicopedagogia.com.br/atuacao/disturbios/autismo.shtml


Autismo é um transtorno de desenvolvimento. Não pode ser definido simplesmente como uma forma de retardo mental, embora muitos quadros de autismo apresentem QI abaixo da média.
A palavra autismo atualmente pode ser associada a diversas síndromes. Os sintomas variam amplamente, o que explica por que atualmente refere-se ao autismo como um espectro de transtornos; o autismo manifesta-se de diferentes formas, variando do mais alto ao mais leve comprometimento, e dentro desse espectro o transtorno, que pode ser diagnosticado como autismo, pode também receber diversos outros nomes, concomitantemente. Os atuais critérios de diagnóstico do autismo estão formalizados na norma DSM-IV, como lemos no livro de Uta Frith:  
Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência que foram publicados. O esquema mais recente é o descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Um esquema de diagnóstico bem parecido é encontrado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) publicado pela Organização Mundial de Saúde.
Página 11 de "Autism - Explaining the Enigma" (1989) de Uta Frith. 


DSM-IV 

Os mais atuais critérios de diagnóstico da DSM-IV até o momento, que ilustram as características do indivíduo autista, são: 
Importante: As informações a seguir servem apenas como referência. Um diagnóstico exato é o primeiro passo importante em qualquer situação; tal diagnóstico pode ser feito apenas por um profissional qualificado que esteja a par da história do indivíduo. 

CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DO AUTISMO 

A.  Um total de seis (ou mais) itens de (1), (2), e (3), com pelo menos dois de (1), e um de cada de (2) e (3). 
1.  Marcante lesão na interação social, manifestada por pelo menos dois dos seguintes itens:
    a.  destacada diminuição no uso de comportamentos não-verbais múltiplos, tais como contato ocular, expressão facial, postura corporal e gestos para lidar com a interação social.
    b.  dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas para o nível de comportamento.
    c.  falta de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações com outras pessoas, por exemplo: dificuldades em mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse.
    d.  ausência de reciprocidade social ou emocional.  
2.  Marcante lesão  na comunicação, manifestada por pelo menos um dos seguintes itens:   
    a.  atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral, sem ocorrência de tentativas de compensação através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímicas.  
    b.  em indivíduos com fala normal, destacada diminuição da habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras pessoas. 
     c.  ausência de ações variadas, espontâneas e imaginárias ou ações de imitação social apropriadas para o nível de desenvolvimento.  
3.  Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes itens:   
   a.  obsessão por um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse que seja anormal tanto em intensidade quanto em foco.
    b.  fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais não funcionais específicos.
   c.  hábitos motores estereotipados e repetitivos, por exemplo: agitação ou torção das mãos ou dedos, ou movimentos corporais complexos.
    d.  obsessão por partes de objetos.   
B. Atraso ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos de idade:   
   1.  interação social.
   2.  linguagem usada na comunicação social.
   3.  ação simbólica ou imaginária.  
C. O transtorno não é melhor classificado como transtorno de Rett ou doença degenerativa infantil.
 

Incidência 

Como seria de se esperar, os índices de incidência divulgados pelas diversas autoridades no assunto variam, já que cada um assume uma definição para o termo autismo, que corresponde a um conjunto de critérios de diagnóstico diferente e, conseqüentemente, com uma determinada abrangência. Há estudos que prevêem uma maior abrangência do termo, que poderia passar a incluir pessoas que hoje não tem o diagnóstico de autismo. No entanto, os índices mais aceitos e divulgados variam dentro de uma faixa de 5 a 15 casos em cada 10.000 indivíduos.
Porém, independentemente de critérios de diagnóstico, é certo que a síndrome atinge principalmente pessoas do sexo masculino, numa proporção de 4 homens autistas para uma mulher com o mesmo diagnóstico.  


Tem cura? 

Não se pode falar em cura para o autismo.
O indivíduo autista pode ser tratado e desenvolver suas habilidades de uma forma muito mais intensiva do que outra pessoa que não tenha o diagnóstico e então assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento, mas sempre existirá sua dificuldade nas áreas caracteristicamente atingidas pela síndrome, como comunicação, interação social, etc.
De acordo com o grau de comprometimento, a possibilidade de o autista desenvolver comunicação verbal, integração social, alfabetização e outras habilidades relacionadas dependerá da intensidade e adequação do tratamento. Mas é intrínseco à sua condição de autista que ele tenha maior dificuldade nestas áreas do que uma pessoa "normal".
No entanto, superar a barreira que isola o indivíduo autista do "nosso mundo" não é um trabalho impossível. Apesar de manter suas dificuldades, o indivíduo autista, dependendo do grau do comprometimento, pode aprender os padrões "normais" de comportamento, exercitar sua cidadania, adquirir conhecimento e integrar-se de maneira bastante satisfatória à sociedade.
Este é exatamente o trabalho desenvolvido pela AMA.