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PEDAGOGA - especialização em PSICOLOGIA ESCOLAR - Coordenação Josefina Castro e PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA, INSTITUCIONAL E HOSPITALAR - Coordenação da Pp - profª Genigleide da Hora - Mestranda em Educação Inclusiva.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

06.06.2013 - 1ª REUNIÃO DO COMITÊ GESTOR DO JUVENTUDE VIVA DEFINE PRIORIDADES E DATAS DE LANÇAMENTO

          Aconteceu na última quarta-feira (5/6) a primeira reunião do Comitê Gestor Federal do Plano Juventude Viva. O encontro estipulou as datas de visitas técnicas aos próximos locais que receberão o Plano e também apresentou as datas de lançamento nos estados selecionados. O Juventude Viva visa, por meio de ações preventivas, reduzir a vulnerabilidade dos jovens às situações de violência física, simbólica, a partir da criação de oportunidades de inclusão social.
06.06.2013 - 1ª Reunião do Comitê Gestor do Juventude Viva define prioridades e datas de lançamento
       Um dos principais encaminhamentos da reunião foi a definição da implementação do Plano nos próximos estados. Depois de Alagoas,  o Distrito Federal será o primeiro a receber o Juventude Viva , que será lançado no dia 30 de junho em Brasília. O Plano também será lançado na Paraíba, no dia 8 de julho, e em São Paulo, no dia 12 de agosto. Os outros estados têm como previsão de lançamento as datas: Bahia, 30 de agosto; Rio Grande do Sul, 30 de outubro; Rio de Janeiro, 4 de setembro e Espírito Santo, 22 de setembro.
     Para Fernanda Papa, coordenadora do Juventude Viva pela Secretaria Nacional de Juventude, o Plano tem desafios que precisam ser superados e que foram identificados com a implementação no estado de Alagoas: “Para o plano funcionar de uma forma efetiva, há a necessidade de integrarmos mais as ações, mostrando que o Plano não é um programa somente do governo, mas de toda sociedade, já que visa superar um problema relevante, que é a violência contra os jovens negros”, disse a coordenadora. 

      Participaram da reunião representantes da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério do Esporte (ME) e do Ministério do Trabalho (MTE). 

        Comitê Gestor Federal do Plano Juventude Viva - Entre as atribuições do Comitê, compete o acompanhamento e monitoramento das ações de execução dos programas do Governo Federal que compõem o Plano Juventude Viva; promover a articulação entre os órgãos federais que executem ações no âmbito do Plano; orientar e apoiar os órgãos federais na implementação do Juventude Viva; e estimular os órgãos federais a desenvolverem ações e programas, no âmbito do Programa, que contribuam para reduzir a vulnerabilidade da juventude negra à violência.

      O CGJuV é integrado por representantes, titulares e suplentes, dos seguintes órgãos: dois representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República; um representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; um representante da sociedade civil do Conselho Nacional de Juventude; um representante da sociedade civil do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial e um representante da sociedade civil do Conselho Nacional de Segurança Pública, um representante do Ministério da Justiça; Educação; Saúde; Trabalho e Emprego; Cultura; Esporte; Desenvolvimento Social e Combate à Fome.


LIVRO DIDÁTICO EDITORAS PODEM INSCREVER OBRAS DE LITERATURA PARA ALFABETIZAÇÃO

Quarta-feira, 05 de junho de 2013 - 12:28

Estudantes do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental público passarão a receber no próximo ano livros de literatura como reforço ao processo de aprender a ler e escrever. A aquisição das obras pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) está integrada às iniciativas do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).

As editoras interessadas em participar do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) com obras sobre alfabetização na idade certa têm prazo até 19 de setembro próximo para fazer a pré-inscrição dos títulos. A entrega para avaliação vai de 1º a 4 de outubro. Podem ser inscritos livros para as três séries, em verso ou prosa, ilustrados ou de histórias em quadrinhos. Serão formadas seis coleções diferentes, cada uma com 35 livros, num total de 210 títulos literários.

“Cada sala do primeiro ao terceiro ano da rede pública de ensino vai receber uma caixa de livros para apoiar a alfabetização dos estudantes”, afirma José Carlos Freitas, presidente do FNDE. “A previsão é adquirir mais de 15 milhões de exemplares, com investimento superior a R$ 60 milhões, já incluindo a mixagem e a distribuição dos acervos.”

O Edital nº 2/2013 do FNDE, sobre o processo de seleção de obras de literatura para o PNLD, Alfabetização na Idade Certa, foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5, seção 3, página 49. 

Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE
Palavras-chave: alfabetização, livro didático, pacto, PNLD

FONTE:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18754:editoras-podem-inscrever-obras-de-literatura-para-alfabetizacao&catid=222&Itemid=86

EDUCAÇÃO BÁSICA RECURSOS PARA COMPLEMENTAÇÃO CHEGAM A R$ 682 MILHÕES

Terça-feira, 04 de junho de 2013 - 10:02

A partir desta terça-feira, 4, estados e municípios podem dispor da quinta parcela de 2013 da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O valor total é de R$ 682,9 milhões. A transferência dos recursos cabe ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Este ano, a complementação da União atende Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Esses estados e respectivos municípios não alcançam, com arrecadação própria, o valor mínimo nacional por aluno, de R$ 2.221,73.

O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica pública do país. Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de professores, diretores e orientadores educacionais. O restante destina-se a despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, pagamento de outros profissionais ligados à educação, aquisição de equipamentos e construção de escolas.

Assessoria de Imprensa do FNDE

Palavras-chave: educação básica, Fundeb, FNDE

FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18752:recursos-para-complementacao-chegam-a-r-682-milhoes&catid=211&Itemid=86

EDUCAÇÃO NO CAMPO - PROFESSORES DE ESCOLAS RURAIS TERÃO CURSO DE LICENCIATURA

Até 2015, universidades e institutos federais vão abrir 15 mil vagas em cursos de licenciatura específicos para professores sem graduação que lecionam em escolas públicas do campo (foto: João Bittar/MEC – 20/8/04)








Terça-feira, 04 de junho de 2013 - 18:34



Com 30 vagas na habilitação em ciências da natureza e matemática e 30 vagas em ciências agrárias, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) se prepara para selecionar professores que lecionam em escolas públicas do campo, mas não têm licenciatura. A UFMA participa de um grupo de instituições federais de ensino superior selecionado em 2012, por edital, para abrir licenciaturas específicas para educadores que trabalham no campo.

De acordo com o coordenador do curso na UFMA, José de Ribamar, a próxima turma de professores fará a formação no câmpus Bacabal, município da região central do estado, distante 260 quilômetros de São Luís. A escolha do câmpus visa atender educadores de vários municípios do entorno de Bacabal. As duas primeiras turmas, que ingressaram em 2009 e 2010, fazem a formação em São Luís.

A licenciatura específica para professores de escolas do campo construída pela UFMA tem parte intensiva em regime de internato na universidade e parte de pesquisas na comunidade onde o educador trabalha. A cada ano, explica José de Ribamar, os professores ficam 81 dias na universidade, divididos quatro períodos do ano; e as demais tarefas eles desenvolvem na comunidade, com orientação de professores da UFMA.

A licenciatura em ciências da natureza e matemática tem 4.605 horas, das quais 2.975 horas presenciais no regime de internato; a licenciatura em ciências agrárias tem 4.885 horas de duração, sendo 2.855 horas presenciais. As licenciaturas do campo têm carga horária maior que as demais, explica José de Ribamar, porque a maior parte dos alunos vem com grande defasagem na sua formação. “Antes de começar o curso é preciso recuperar conteúdos pouco ou mal estudados, especialmente de matemática e língua portuguesa”, diz.

Outra dificuldade dos educadores é combinar estudo e trabalho. Quase 100% deles não são liberados pelas secretarias municipais de educação para estudar, segundo o coordenador. “Nos casos mais tranquilos, o educador paga um colega para dar as aulas, enquanto ele faz a formação presencial na universidade.” Mesmo com problemas dessa ordem, a UFMA constatou que a evasão é baixa. Da turma de 60 alunos que ingressou em 2009, 51 deles vão concluir o curso e da turma de 2010, 20 desistiram. Nas duas primeiras turmas, a maior parte dos alunos está na faixa de 35 a 40 anos, mas tem estudante com 63 anos e com 25.

Pelo país – De 2013 a 2015, um conjunto de universidades e institutos federais, selecionados pelo Ministério da Educação, por edital, deve abrir 15 mil vagas em cursos de licenciaturas presenciais, específicos para professores sem graduação que lecionam em escolas públicas do campo.  Para 2013, são 4.865 vagas em instituições espalhadas nas cinco regiões do país.

Pelo Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), o MEC repassa recursos para a implantação de cursos regulares de licenciatura no campo, que integrem ensino, pesquisa e extensão. A abertura de vagas anuais, por instituição, varia de 120 para cursos novos e 60 para ampliação de cursos existentes. A prioridade no atendimento é a professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, sem licenciatura, que trabalham em escolas no campo. 

As sete universidades e um instituto que ingressaram no Procampo nas seleções de 2008 e 2009, e que participaram do edital de 2012, estão autorizados a abrir 60 vagas por ano – universidades federais do Amapá, de Santa Catarina, do Maranhão, do Piauí, de Roraima, dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, a Universidade de Brasília e o Instituto Federal do Maranhão; as demais devem abrir cursos com 120 vagas anuais, no período de 2013 a 2015.

Para apoiar as instituições que estão no Procampo, o Ministério do Planejamento autorizou, no final de maio deste ano, a realização de concursos públicos para contratação de professores e técnicos administrativos. Os novos ingressos devem acontecer em 2013 e 2014.

O projeto pedagógico da licenciatura, conforme o edital de seleção, deve ter períodos intensivos de formação presencial dentro do câmpus universitário e períodos intensivos de formação presencial nas comunidades onde o educador leciona, com orientação da universidade ou do instituto onde o aluno está matriculado.

O currículo é multidisciplinar, contendo cinco áreas: linguagens e códigos; ciências humanas e sociais; ciências da natureza; matemática; ciências agrárias. A recomendação do MEC é de que as instituições deem preferência para as habilitações que contemplem as áreas de ciências da natureza e matemática, que é onde estão as maiores carências na rede escolar do campo.

Trajetória – A formação superior de professores das escolas do campo é uma das ações do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) lançado em fevereiro de 2013. O Pronacampo compreende ações para o acesso, a permanência e a aprendizagem nas escolas com a valorização do universo cultural da população residente no campo, formação inicial e continuada de professores, infraestrutura física e tecnológica. 

Ionice Lorenzoni

Leia a Portaria nº 86/2013, que criou o Pronacampo

Conheça as instituições que oferecerão cursos para professores do campo
Palavras-chave: educação superior, educação no campo, escolas rurais, formação do professor, Pronacampo

FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18753:professores-de-escolas-rurais-terao-curso-de-licenciatura&catid=212&Itemid=86

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PROGRAMA PARA TORNAR ESCOLAS SUSTENTÁVEIS VAI INVESTIR R$ 100 MILHÕES

Ao lado do ministro Aloizio Mercadante, Tatiana Reichert relatou tragédia ocorrida no interior catarinense que poderia ser evitada se a população local estivesse preparada para enfrentar riscos ambientais (João Neto/MEC)









Quarta-feira, 05 de junho de 2013 - 14:22

No Dia Mundial do Meio Ambiente, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apresentou na manhã desta quarta-feira, 5, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – Escola Sustentável. A proposta do programa é garantir recursos para que as escolas desenvolvam iniciativas voltadas para a sustentabilidade.

O PDDE Escola Sustentável pré-selecionou 10 mil instituições de ensino de 310 municípios em estado de vulnerabilidade ambiental. Essas escolas têm prazo até o dia 30 próximo para formalizar a adesão on-line ao programa, que tem orçamento de R$ 100 milhões. Segundo Mercadante, a educação ambiental é fundamental para o futuro, pois os jovens devem ser conscientizados sobre a necessidade de cuidar e ter atitude de respeito ao meio ambiente. “Nossa prioridade é trabalhar na prevenção nessas cidades”, disse o ministro.

O programa destinará recursos para a inclusão da temática socioambiental no projeto político-pedagógico da escola; para o apoio à criação e o fortalecimento de comissões de meio ambiente e qualidade de vida (Com-vida) e para a adequação do espaço físico da escola de maneira a aprimorar a destinação de resíduos e obter eficiência energética, entre outras iniciativas.

Experiência — Coordenadora de defesa civil em Ilhota, município catarinense de 12,5 mil habitantes, Tatiana Reichert revelou, em depoimento sobre as consequências de desastres naturais, que em 2008 uma tempestade atingiu o Complexo do Baú, comunidade de quatro mil habitantes. Mais de 1,5 mil pessoas foram desalojadas e 37 morreram. Dentre os mortos, 14 eram familiares de Tatiana.

A tragédia que atingiu a cidade resultou na criação da primeira associação de atingidos por desastres naturais do Brasil. Por quatro anos, Tatiana ficou à frente da associação e participou do processo de recuperação e reconstrução do complexo, com ações de prevenção e conscientização dos moradores. Ela destaca que as perdas materiais não poderiam ser evitadas, mas se a população tivesse mais informações sobre riscos, vidas poderiam ter sido salvas. “Nós não temos a cultura da percepção de risco”, disse. “A área segura hoje pode ser a área afetada amanhã.”

As adesões ao PDDE Escola Sustentável devem ser feitas no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec)

Diego Rocha

Palavras-chave: educação ambiental, escola sustentável, PDDE

FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18755:programa-para-tornar-escolas-sustentaveis-vai-investir-r-100-milhoes&catid=203&Itemid=86

Atleta na Escola Prorrogado prazo para adesão a programa de práticas esportivas



Atleta na Escola
Prorrogado prazo para adesão a programa de práticas esportivas
Quarta-feira, 05 de junho de 2013 - 15:06

O prazo de adesão ao programa Atleta na Escola foi prorrogado. As escolas que quiserem participar da iniciativa do Ministério da Educação têm prazo até 14 de junho para fazer a adesão, por meio da ferramenta PDE Interativo, criada pelo MEC para apoiar a gestão escolar. Já as secretarias municipais poderão solicitar adesão até 10 de junho, pelo Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec).

Até o momento, mais de 70% dos municípios brasileiros já aderiram ao programa, e mais de 13.500 escolas estão cadastradas no sistema do Atleta na Escola. O programa alcança todos os estados brasileiros.

O principal objetivo do programa é difundir a prática esportiva entre os estudantes brasileiros, e assim identificar jovens talentos. A iniciativa de formação esportiva escolar tem como meta a participação de 5 milhões de estudantes entre 12 e 17 anos, de 20 mil escolas.

O Ministério da Educação fará repasse de recursos para a realização de competições pelas escolas, municípios, estados e Distrito Federal. Os recursos serão distribuídos por intermédio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), operacionalizado pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Lançado no início de maio pelos ministérios da Educação, Defesa e dos Esportes, o programa pretende democratizar o acesso ao esporte desde a escola, incentivar a prática esportiva nas escolas e identificar e orientar jovens talentos escolares. O Atleta na Escola também tem como objetivo servir de base para o plano Brasil Medalhas, investimento de R$ 1 bilhão em ações para que o país fique entre os dez melhores colocados nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Paula Filizola

Acesse a ferramenta PDE Interativo.
Palavras-chave: educação básica, Atleta na Escola

FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18756:prorrogado-prazo-para-adesao-a-programa-de-praticas-esportivas&catid=211&Itemid=86

ESTUDANTES COMPLETAM O TURNO INTEGRAL COM AULAS DE MÚSICA

Alunos da escola Maria Lygia Haack viajam duas vezes por semana para estudar música em Porto Alegre (Foto: Arquivo da escola)

Quarta-feira, 05 de junho de 2013 - 19:23

Alisson, Carolina, Luan e Rita, estudantes do programa Mais Educação na cidade de Esteio (RS), tiveram nesta quarta-feira, 5, a primeira aula no conservatório Pablo Komlós, a escola de música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa). Alunos do Centro de Educação Básica Maria Lygia Andrade Haack, eles foram selecionados entre 460 inscritos para 224 vagas distribuídas entre os níveis iniciante, médio e superior. A formação é gratuita.

Alisson da Silva Rosa, 13 anos, e Luan Primo Flores, 12 anos, estudam percussão e Carolina Vargas Padilha, 12 anos, e Rita Lippertt, 13 anos, estudam flauta no conservatório da Ospa. De acordo com o coordenador do Mais Educação na escola, Tiago Klein, a ida dos quatro alunos para o conservatório de música é resultado da dedicação de um conjunto de pessoas, de iniciativas da escola e do empenho das crianças.

Os quatro alunos que estão na escola de música da Ospa vão a Porto Alegre dois dias por semana, acompanhados de um profissional da escola. É lá que eles completam o turno integral, como determina o programa.

A trajetória da música nas atividades da educação integral no Centro Maria Lygia Andrade Haack começou em 2009, quando a unidade aderiu ao programa Mais Educação. Naquele ano, eles tiveram oficinas de canto e coral, em 2010 começaram a ter aulas de percussão e também iniciaram estudos de partitura musical; depois, em 2011 e 2012, vieram oficinas de flauta e violão. Tiago Klein diz que os mais avançados em flauta começaram a estudar história da música e também montaram blogs pessoais.

Motivada pelo interesse dos estudantes pela música, a escola fez, em 2010, uma parceria com o projeto Unimusica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que permite a ida das crianças a Porto Alegre assistir shows uma vez por mês. “De lá pra cá, fomos umas 15 vezes, com grupos de 20 a 25 alunos a cada mês”, diz Klein. É a escola que leva os alunos da educação integral, em sistema de revezamento, para que todos possam assistir as apresentações, e a prefeitura oferece o ônibus.

Mais dois estudantes da educação integral se destacam na música. Nathanael Machado de Cristo, 16 anos, e Mateus Alves, 14 anos, ambos no oitavo ano do ensino fundamental, estudam violão no Instituto de Artes da UFRGS desde março deste ano.

Escola – A escola municipal Maria Lygia Andrade Haack tem cerca de 1 mil alunos do ensino fundamental, dos quais 130 estão na educação integral. São sete horas diárias de atividades pedagógicas e uma hora de almoço. Além da música, eles têm aulas de letramento, circo e judô. Para desenvolver o judô, a escola fez parceria com o Grêmio Náutico União, de Porto Alegre, onde as crianças treinam no clube duas vezes por semana. Para esses deslocamentos, a prefeitura de Esteio dá o transporte.

Ionice Lorenzoni



Palavras-chave: educação básica, educação integral, Mais Educação

FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18764:estudantes-completam-o-turno-integral-com-aulas-de-musica&catid=372&Itemid=86