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PEDAGOGA - especialização em PSICOLOGIA ESCOLAR - Coordenação Josefina Castro e PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA, INSTITUCIONAL E HOSPITALAR - Coordenação da Pp - profª Genigleide da Hora - Mestranda em Educação Inclusiva.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PLANEJAMENTO NA ESCOLA GABINO KRUCHEWSCKY -

O planejamento com enfoque psicopedagógico

O planejamento é uma das atividades mais privilegiadas do cotidiano escolar, pois ele representa um momento de reflexão sobre o que vamos ensinar, sobre os conteúdos que precisam ser fixados, revisados, ou, ainda, ensinados de uma outra forma. Conhecemos vários níveis de planejamento que se traduzem em planos, pois o planejamento é a atitude de planejar e o plano é a atividade.
Normalmente, ao executarmos um planejamento, traçamos objetivos, estratégias ou procedimentos, recursos didáticos e avaliação. Em todos os níveis de planejamento, podemos encontrar essa estrutura básica, pelo menos. Outros aspectos podem ser acrescentados, tais como o tempo, o número de horas, os recursos de incentivação, os tipos de exercícios que serão aplicados etc. No entanto, os primeiros itens não podem faltar, pois representam o eixo de nossa ação pedagógica.
O papel da Psicopedagogia no planejamento escolar é refletir sobre as ações pedagógicas e suas interferências no processo de aprendizagem do aluno. No momento
de formular os objetivos, devemos ter cuidado para que eles não se resumam à execução de atividades, já que devem promover um crescimento cognitivo de nossos alunos e construir competências e habilidades de utilização permanente nas suas vidas. É claro que nenhum objetivo geral (aqueles que são traçados para alcance a longo prazo) poderá ser alcançado em um dia de aula, mas, se o professor compreende o conhecimento como um processo de construção, ele terá em mente que nenhuma atividade tem um fim em si mesma, pois ela existe para funcionar como instrumento que leva ao alcance dos objetivos e para “provocar” a cognição dos nossos alunos.
Quanto às estratégias (ou procedimentos), é importante refletir sobre qual a melhor forma de ensinar, ou melhor, a melhor forma de construir cada conhecimento junto aos nossos alunos. Já falamos que os modelos de aprendizagem são diferentes e que cada aluno tem o seu, e que, portanto, variar nas estratégias é fundamental, pois, dessa forma, as chances de atingir as diferenças individuais são maiores.
A aprendizagem ocorre com mais facilidade quando sentimos prazer no ato de aprender e quando o conteúdo possui significado simbólico ou prático para nós. É aí que entra a criatividade do professor para organizar experiências de aprendizagem significativas, vibrantes, que envolvam os educandos. A experimentação também é uma ótima alternativa. Quando os alunos praticam, pesquisam ou experimentam, as chances de compreender as bases teóricas do conhecimento são maiores. Partir da prática para a teoria facilita a compreensão e evita a memorização sem compreensão.
Por exemplo, ao ensinarmos uma fórmula de Física ou Matemática, podemos procurar
fazer demonstrações práticas e deduções até chegarmos à fórmula em si.
Uma queixa muito comum das escolas, em geral, é a falta de materiais e recursos técnicos para o desenvolvimento das aulas. É certo que os recursos ajudam bastante, especialmente na facilitação do dia-a-dia, colaborando para que a turma fique mais motivada, mas, para a Psicopedagogia, que valoriza muito o componente afetivo para a aprendizagem, os únicos “recursos” que não podem faltar são o desejo de aprender e o desejo de ensinar. Com materiais simples e com muita criatividade, professores e alunos podem construir mecanismos de grande utilidade para a aprendizagem.
A avaliação contida no planejamento pode sugerir o final do processo, não é mesmo? Pode ser que de fato o seja, se quisermos, com esta avaliação, apenas saber se o que foi ensinado foi realmente aprendido. Mas a avaliação pode significar também o início do ciclo docente (planejamento, execução e avaliação), já que partiremos dela para planejar a aula seguinte. A avaliação nos dirá o que foi aprendido, o que precisa ser revisado, o que precisa ser fixado etc. Além disso, sonda a aprendizagem do aluno, mas também o que o professor ensina.
É importante que fique claro que, ao avaliar, o professor não deve prestar atenção somente no aluno e sim na aprendizagem. Para isso, ele não precisa necessariamente fazer uso de testes e provas. Atividades de sala de aula, como trabalhos em grupo, exercícios, projetos e a observação do professor, podem dizer muito sobre a aprendizagem dos alunos.



PROJETO DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: O PEQUENO PRÍNCIPE SOCIALIZANDO COM OS ALUNOS DAS ESCOLAS DO CAMPO OS VALORES HUMANOS

OBJETIVO GERAL
·         Valorizar a infância e a imaginação infantil a partir da constituição da identidade e dos valores humanos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Desenvolver o gosto pela literatura infantil;
·         Ampliar a criatividade;
·         Refletir sobre os valores essenciais para a convivência humana;
·         Estimular a fantasia nas mais diversas formas de representação e expressão através da: oralidade, leitura e escrita.

OUTRA PROPOSTA: ALFABETIZANDO COM FOLHETOS DE SUPERMERCADO


Justificativa:
O folheto com as propagandas atende o aluno integralmente enriquecendo na assimilação da base alfabética, já que os rótulos dos supermercados têm todas as letras do alfabeto, estão dentro do mesmo campo semântico e tudo contextualizado.

Objetivos:
* Aprender a trabalhar em equipe.
* Ampliar o trabalho do ensino de leitura, interpretação, classificação e apropriação da base alfabética.
* Identificar as diferentes possibilidades de trabalho com esse modelo de texto.

PLANEJAR E EXECUTAR, SÓ É POSSIVEL QUANDO EXISTE PARCERIA!

BJOOOO,

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