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PEDAGOGA - especialização em PSICOLOGIA ESCOLAR - Coordenação Josefina Castro e PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA, INSTITUCIONAL E HOSPITALAR - Coordenação da Pp - profª Genigleide da Hora - Mestranda em Educação Inclusiva.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA TRANSMITIR SEUS VALORES SEM MEDO? 10 RESPOSTAS AJUDAM NA FORMAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES



 http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/formacao-valores-413152.shtml
1-    O que são valores?   

Segundo uma das definições mais aceitas na Educação, proposta pelo biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), valores são investimentos afetivos. Isso quer dizer que, apesar de se apoiarem em conceitos, estão ligados a emoções, tanto positivas quanto negativas. Educar para os valores é transmitir aos filhos ou alunos idéias em que realmente acreditamos  por exemplo, que vale a pena ouvir enquanto outra pessoa estiver falando. Ou que ficar muito tempo no chuveiro pode levar à falta de água para todos. Ou ainda que cada um é responsável por seus atos.


É claro que família e escola estão juntas nessa empreitada, mas a influência que elas exercem tem pesos diferentes. A escola pode dar um apoio fundamental aos pais, mas está longe de substituí-los na tarefa de educar. A família vem em primeiro lugar, pois os laços afetivos entre pais e filhos são dos mais fortes. 'Hoje, sabe-se que o ambiente moral da casa tem grande importância na formação das crianças', diz o psicoterapeuta José Ernesto Bologna. Para ele, os filhos acabam assumindo a maioria dos valores da família. 'O papel da escola é fundamental, mas não pode ser comparado ao da família', reforça a professora de Educação Infantil Andréa Félix Dias, doutoranda em psicologia. Segundo ela, na escola a criança e o adolescente estão em um ambiente de grupo, e precisam se adequar a um conjunto de regras bastante diferentes das que têm em casa.

3- Impor valores é um ato autoritário?

Muitas famílias hesitam em transmitir valores por acharem que estão sendo moralistas e autoritárias. Mas este é um pensamento equivocado. Todo mundo precisa ter seus próprios valores, porque é a partir deles que derivam o caráter, as crenças e as opiniões de uma pessoa. Por outro lado, os pais não terão sucesso se tentarem impor o pacote todo aos filhos. É preciso aceitar que existem muitos outros fatores que interferem na formação do indivíduo, como, no caso da adolescência, o grupo de amigos, a necessidade de afirmação e aceitação no grupo e, também, a própria pulsão de ser diferente dos pais.



Não, os valores são relativos e por isso não são compartilhados da mesma forma por todas as pessoas. Existem valores que servem para uns, mas não para outros. E ninguém é melhor ou pior por isso. É importante: ter clareza das próprias posições, reconhecer as próprias crenças, limites e aspirações e saber o que embasa nossas escolhas. Tanto melhor se nossos valores caminharem em direção a ideais mais universais. 'Alguns valores estão presentes na maioria das culturas, como a coragem, a perseverança, a compaixão', diz José Ernesto Bologna, psicoterapeuta e consultor organizacional, que complementa: 'do ponto de vista da Educação, é melhor buscarmos esses valores mais estáveis'. Os professores também precisam ter isso bem claro. Questões como ética, moral e valores devem ser trabalhadas dentro das escolas, mas de forma nenhuma podem ser tratadas como verdades inquestionáveis. 'Acima de tudo, as individualidades precisam ser respeitadas', ressalta Bologna. 'Por exemplo, professores podem procurar mostrar o quanto o deslumbramento pelo consumo e pela beleza física tem poucas chances de realmente corresponder a um ideal de felicidade factível. Todavia, se os alunos permanecerem achando que os shoppings são o melhor lugar do planeta, eles têm todo o direito de fazê-lo', concorda o psicólogo Yves de La Taille.


Sim, hoje em dia, a Educação requer informação e apoio, e a escola pode ser um braço-direito nessa questão. O problema é que muitos pais pedem socorro aos professores, mas nunca abrem mão de suas próprias soluções. 'Cada vez mais, quando a escola toma medidas disciplinadoras, a primeira providência dos pais é passar a mão na cabeça dos filhos, justificando seus atos e posicionando-se contra a escola', reclama a diretora de um colégio de elite na zona sul de São Paulo.


De maneira geral, sim, as escolas estão preparadas para se unir aos pais na Educação para valores. Cada vez mais as instituições tentam aliar o ensino de conteúdos com o trabalho com valores. E não apenas em disciplinas como Educação moral e cívica. Assuntos como gravidez precoce, por exemplo, estão sendo trabalhados nas mais diversas situações escolares. É o que educadores chamam atualmente de temas transversais, que podem cruzar as aulas de biologia, de português, de artes, entre muitas outras. Além disso, para dar conta não apenas dos conteúdos tradicionais, mas também das grandes questões que envolvem valores, as escolas vêm trabalhando com os extensos projetos pedagógicos, que buscam ir além do discurso e concretizar as idéias no cotidiano das crianças e jovens.


Sim, é grande a importância de se escolher uma escola afinada com os valores das famílias. Pais que querem ver seus filhos como operadores do mercado financeiro não devem procurar escolas antroposóficas. Pais conservadores, que vão buscar os filhos nas festas, não se darão bem em escolas liberais. Educar e formar pessoas completas requer diálogo. Para que os diálogos sejam produtivos, é importante que partam de conceitos compartilhados.

A criança precisa perceber claramente que as regras são definidas por aquele que está no comando: na escola, o professor; em casa, os pais. 'Família e escola precisam definir muito bem os seus códigos de conduta e têm o dever de fazer com que sejam seguidos pelos jovens', afirma Flávio Gikovate, diretor do Instituto de Psicoterapia de São Paulo.

Geralmente, porque, nesta fase, a influência do grupo é muito forte. Os adultos precisam entender que, na adolescência, a palavra principal não é formação, e sim transformação. 'Os jovens colocam os valores em dúvida, e querem testá-los, o que é fundamental para seu amadurecimento', diz o psicólogo e educador Paulo Gaudêncio. Isso, segundo ele, fará com que escola e família percam importância, enquanto crescerá muito a influência do grupo de convívio. O psicólogo Bologna considera importante também levar em conta que entre os valores principais da juventude são a imitação (dos amigos), a cumplicidade (com os amigos) e a transgressão (de limites). Os pais não devem se incomodar com isso, o que não significa que não precisem ficar atentos.


É preciso dar o exemplo! Isso mesmo, além de conhecerem bem os seus valores, os adultos precisam praticá-los em seu dia-a-dia, nas pequenas e nas grandes atitudes. O mesmo nas escolas. Se não for assim, os jovens ficam sem ter onde se segurar, onde apoiar suas crenças.
Professores que cobram disciplina, mas chegam atrasados e não cumprem acordos; pais que cobram posturas cidadãs, mas levam a vida com 'jeitinhos', ou, bem mais comum, que fazem promessas e não as cumprem: tudo isso pode abrir caminho para a formação de pessoas que dão mais valor à imagem que à palavra.

2 comentários:

  1. Parabéns, Angela!!! Seu blog é muito bom!!
    Apresenta textos excelentes.
    Tenho curtido muito.
    Beijão,
    Monica

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    1. Obrigada colega!!! Tenho o cuidado de selecionar o melhor para compartilhar!! bjooo

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